Em entrevista veiculada nesta segunda-feira (21), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu que as negociações com os EUA podem não resultar em acordo antes da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, previstas para 1º de agosto. Há ainda a preocupação de que parte das exportações brasileiras seja redirecionada para outros mercados, o que exigirá acompanhamento e apoio aos setores mais impactados.
Haddad ressaltou que o governo está preparado para implementar medidas de apoio aos segmentos afetados — como óleo, aeronaves e aço — sem, contudo, elevar o déficit primário. Apesar da tensão, ele garantiu que o Brasil não adotará retaliações que afetem empresas norte-americanas instaladas no país.
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